Durante o primeiro ano de vida, o bebé é “bombardeado” por múltiplas experiências sensoriais, desde o miar de um gato, o calor do sol, a água a envolver o seu corpo… As sensações acabam por ser interpretadas, organizadas e integradas no seu cérebro, facto que ajudará a criança a desenvolver as suas capacidades motoras, permitindo-lhe movimentar adequadamente o corpo e a desenvolver as capacidades de socialização, de atenção e de estabilidade emocional, entre outras.
De acordo com Wong (1999), o jogo e as brincadeiras na infância revestem-se de inúmeras funções. Vamos falar mais detalhadamente sobre cada uma delas.
Desenvolvimento sensorio-motor
A brincadeira activa é essencial para o desenvolvimento muscular e permite o extravasamento de energia excedente. Além disso, permite à criança explorar-se a si própria e ao mundo que a rodeia através da utilização simultânea dos seus sentidos e movimentos.
Quando brinca com objectos, a criança, toca, atira, chuta, empurra, abana, esconde e recupera… Ao mesmo tempo ouve os sons que os objectos produzem e observa o que lhes sucede, o que lhe possibilita familiarizar-se com o mundo que a rodeia e a ter algum domínio sobre ele.
Desenvolvimento intelectual
Através da exploração e manipulação, a criança aprende as cores, os formatos, os tamanhos, as texturas e o significado dos objectos; desenvolve a compreensão de conceitos abstractos e das relações espaciais.
Os livros, filmes, histórias aumentam o nível de conhecimentos e constituem uma fonte de prazer. Além disso, ajudam a criança a desenvolver a linguagem e a assimilar novas concepções e relacionamentos.
De acordo com Wong (1999), o jogo e as brincadeiras na infância revestem-se de inúmeras funções. Vamos falar mais detalhadamente sobre cada uma delas.
Desenvolvimento sensorio-motor
A brincadeira activa é essencial para o desenvolvimento muscular e permite o extravasamento de energia excedente. Além disso, permite à criança explorar-se a si própria e ao mundo que a rodeia através da utilização simultânea dos seus sentidos e movimentos.
Quando brinca com objectos, a criança, toca, atira, chuta, empurra, abana, esconde e recupera… Ao mesmo tempo ouve os sons que os objectos produzem e observa o que lhes sucede, o que lhe possibilita familiarizar-se com o mundo que a rodeia e a ter algum domínio sobre ele.
Desenvolvimento intelectual
Através da exploração e manipulação, a criança aprende as cores, os formatos, os tamanhos, as texturas e o significado dos objectos; desenvolve a compreensão de conceitos abstractos e das relações espaciais.
Os livros, filmes, histórias aumentam o nível de conhecimentos e constituem uma fonte de prazer. Além disso, ajudam a criança a desenvolver a linguagem e a assimilar novas concepções e relacionamentos.
Socialização
A criança revela desde muito cedo o seu interesse e prazer na companhia dos outros. Os contactos iniciais efectuam-se com a mãe/pai; no entanto, através da brincadeira com outras crianças ela aprende a estabelecer relacionamentos sociais, a dar e a receber e, assimila padrões de conduta e comportamento.
Criatividade
A criança pode experimentar as suas ideias e fantasias nas brincadeiras. Não existe outra oportunidade de ser tão criativa como no jogo/brincadeira. Quando a criança sente a satisfação de criar algo novo e diferente, acaba por transferir esse interesse criativo para as situações do mundo real.
Autoconsciência
Com o início das explorações activas do seu corpo e da consciência de si mesma como separada da mãe, o processo de auto-identidade da criança torna-se facilitado através das brincadeiras. A criança aprende quem ela é e torna-se cada vez mais capaz de regular os seus comportamentos e de comparar as suas capacidades com as de outras pessoas. Aprende ainda o efeito que os seus comportamentos têm sobre os outros.
Valor terapêutico
O jogo/brincadeira é terapêutico em qualquer idade. Proporciona uma forma para libertar a tensão e o stress. Na brincadeira, a criança pode expressar as suas emoções e libertar impulsos inaceitáveis de modo socialmente aceitável. Através do jogo a criança é capaz de comunicar as suas necessidades, temores e desejos que, dificilmente conseguiria através da linguagem.
Durante a brincadeira torna-se necessário a presença de um adulto para ajudar a criança a controlar a agressão e para canalizar as suas tendências destrutivas.
Valores Morais
Embora a criança aprenda em casa e na escola os comportamentos considerados correctos e errados, a interacção com os amigos durante os jogos contribui para treinar os seus valores morais. Para integrar um grupo terá que aderir aos padrões desse grupo e a códigos de comportamento como a honestidade, amabilidade, autocontrole, entre outros.
Em suma, os jogos e as brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento harmonioso da criança. Não se esqueça que a criança adora brincar consigo. Por isso, recorde as suas brincadeiras de infância e estabeleça uma relação lúdica com o seu filho.
Serão momentos inesquecíveis para todos! Não se arrependerá!
____________________________________________ Vânia Coimbra
Bibliografia:
BOYER, Anne Knecht. Brincar com o bebé, Lisboa: Edi-Care Editora. 2004
WONG, Donna L. Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efectiva, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 1999.
9 comentários:
Excelente artigo. Todos devemos estar conscientes e informados acerca do desenvolvimento do bebé e daquilo que estimula esse mesmo desenvolvimento. Com este artigo aprendemos a estimulá-lo da forma correcta e a particar activamente na sua caminhada para a aprendizagem do mundo que o rodeia.
Um Pai
Bem hajam as enfermeiras do Centro de Saúde da Feira que iniciaram este projecto e que em muito ajuda os pais que têm sempre muitas duvidas no que respeita aos comportamentos a ter e á forma de estimular os seus bebés.
Eu
O meu prédio teve uma grave avaria eléctrica que durou dois dias, nessas duas noites sem TV, computador…, organizamos brincadeiras em família…
A luz voltou e nós voltamos aos nossos hábitos…
Um dia o meu filho de 4 anos pergunta-me: -mamã quando volta a faltar a luz?
- Espero que nunca mais , porquê?
- Eu queria que falta-se…
- Mas porquê filho?
- Porque tu e o pai tinham tempo para brincar comigo e com a mana!
Nessa noite eu e o meu marido choramos de remorsos.
Obrigada pelo testemunho, as vezes nem percebemos que os filhos querem é atenção e carinho...eles estão sempre a brincar (sozinhos ou com os amigos) e nós não temos tempo para para nada, sempre a correr..., mas eles preferem que falte a LUZ...., porque assim os pais já têm tempo...
Adorei o ultimo testemunho do Pai. De facto ainda me recordo de ficar algumas noites a acordada a jogar em familia, a conversar...
Parece que o tempo foge, mas no fim somos nós que não perdemos o tempo com o que deveriamos.
Vale a pena pensar no ultimo testemunho. Afinal "quando é que a luz falta"...
A verdade é que a vida nos dá muitas surpresas...eu só queria ter um filho para amor, criar, educar e brincar...mas não posso ter filhos!!!
Só quem passa por isto sabe o que eu sinto...
Aproveitem a dom que Deus vos deu, vivam plenamente o dom de ser mãe!
Não desanime amiga, pode sempre contar com o nosso apoio, a nossa equipa tem profissionais de várias áreas da saúde que a podem escutar e se possível orientar.
Se desejar escreva para o nosso e-mail.
Um abraço fraterno.
Podem me informar o local de aconselhamento para Casais Inferteis?
Pode procurar um obstetra e pedir-lhe para avaliar o vosso caso. Caso se chegue à conclusão que têm problemas relacionados com infertilidade poderão ser encaminhados para uma consulta específica. Em termos de instituições publicas existe uma consulta de infertilidade no Hospital de Gaia. Ligue para lá e peça informações.
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