FAMÍLIA : A PRINCIPAL ESCOLA!
Vivemos numa era dominada pela ciência e pela técnica, em que ocorrem diariamente transformações a um ritmo frenético.
O homem é cada vez mais um ser consumista, caracterizado por um apego exacerbado a bens e produtos, nem que para isso tenha que competir desenfreadamente com os outros.
A vida é comparada a uma longa viagem; se perdermos o comboio ainda podemos apanhar o autocarro mas corremos o sério risco de chegarmos atrasados. Nesse percurso sinuoso, repleto de stress, ansiedade, frustração e desamor, por vezes envolto por um fino lençol de alegria e felicidade quase instantânea, o homem não tem lugar para reflectir acerca do verdadeiro valor da vida, não tem tempo para se dedicar aos seus amigos e familiares, não tem vontade para pensar se tem ou não a certeza que quer assumir um compromisso tão importante como é o casamento, não tem espaço para reflectir se vai ou não ter disponibilidade para dar amor e carinho aos seus filhos depois de os conceber…
Não constitui nenhum conhecimento novo o importante contributo dado pela família para o desenvolvimento físico, cognitivo e afectivo da criança.
A família é a primeira e a principal escola da criança. Se os “ professores “ se “baldam” faltando às aulas ou não motivam os “alunos” a aprenderem os conhecimentos leccionados, estes sofrerão consequências irreversíveis que se irão reflectir no seu desenvolvimento. Assim sendo, por melhor que seja a escola ou o infantário, os pais não devem delegar neles a sua função educativa.
Todavia, verificamos que a complexidade e exigência da sociedade actual cria novas necessidades para a maioria das famílias, o que conduz inevitavelmente a uma modificação da relação pais – filhos. E, de facto, é difícil alcançar um equilíbrio entre a função educativa dos filhos e o cumprimento das responsabilidades familiares.
Uma família não consegue sobreviver sem trabalhar, sem lutar pelo seu sustento. Neste âmbito, as circunstâncias sócio - económicas, o ritmo trepidante da vida, a televisão, o cansaço de um dia de trabalho, as diferenças de horários a que estão sujeitos os membros da família constituem sérios obstáculos ao encontro entre pais e filhos.
Depois de dias e dias de ausência de diálogo, de aborrecimentos e frustrações, os filhos iniciam sozinhos a sua caminhada, preferindo partilhar as suas descobertas, sentimentos e problemas com os amigos porque o lar deixou de ser um porto de abrigo seguro e agradável.
Vivemos numa era dominada pela ciência e pela técnica, em que ocorrem diariamente transformações a um ritmo frenético.
O homem é cada vez mais um ser consumista, caracterizado por um apego exacerbado a bens e produtos, nem que para isso tenha que competir desenfreadamente com os outros.
A vida é comparada a uma longa viagem; se perdermos o comboio ainda podemos apanhar o autocarro mas corremos o sério risco de chegarmos atrasados. Nesse percurso sinuoso, repleto de stress, ansiedade, frustração e desamor, por vezes envolto por um fino lençol de alegria e felicidade quase instantânea, o homem não tem lugar para reflectir acerca do verdadeiro valor da vida, não tem tempo para se dedicar aos seus amigos e familiares, não tem vontade para pensar se tem ou não a certeza que quer assumir um compromisso tão importante como é o casamento, não tem espaço para reflectir se vai ou não ter disponibilidade para dar amor e carinho aos seus filhos depois de os conceber…
Não constitui nenhum conhecimento novo o importante contributo dado pela família para o desenvolvimento físico, cognitivo e afectivo da criança.
A família é a primeira e a principal escola da criança. Se os “ professores “ se “baldam” faltando às aulas ou não motivam os “alunos” a aprenderem os conhecimentos leccionados, estes sofrerão consequências irreversíveis que se irão reflectir no seu desenvolvimento. Assim sendo, por melhor que seja a escola ou o infantário, os pais não devem delegar neles a sua função educativa.
Todavia, verificamos que a complexidade e exigência da sociedade actual cria novas necessidades para a maioria das famílias, o que conduz inevitavelmente a uma modificação da relação pais – filhos. E, de facto, é difícil alcançar um equilíbrio entre a função educativa dos filhos e o cumprimento das responsabilidades familiares.
Uma família não consegue sobreviver sem trabalhar, sem lutar pelo seu sustento. Neste âmbito, as circunstâncias sócio - económicas, o ritmo trepidante da vida, a televisão, o cansaço de um dia de trabalho, as diferenças de horários a que estão sujeitos os membros da família constituem sérios obstáculos ao encontro entre pais e filhos.
Depois de dias e dias de ausência de diálogo, de aborrecimentos e frustrações, os filhos iniciam sozinhos a sua caminhada, preferindo partilhar as suas descobertas, sentimentos e problemas com os amigos porque o lar deixou de ser um porto de abrigo seguro e agradável.
Por sua vez, os pais, para tentarem compensar a indisponibilidade para com os filhos e colmatar a distância física e/ou psíquica, criam um espaço fabricado artificialmente, repleto de novas aquisições e invenções onde superabundam os brinquedos, televisões, vídeo cassetes, mini computadores... E, infelizmente nada disto está verdadeiramente relacionado com o bem-estar da criança e com o seu crescimento e desenvolvimento harmonioso que o tornará um adulto feliz e saudável.
É na infância que as relações afectivas assumem maior ênfase: as manifestações de amor como os carinhos e os afagos são extremamente importantes para o desenvolvimento equilibrado da criança.
Ainda no útero materno, o bebé já escuta a voz da mãe, do pai, dos irmãos, dos avós... Depois de nascer e à medida que vai crescendo, vai-se apercebendo do relacionamento dos seus familiares… Distribuem gratuitamente sorrisos ou choram? Conversam calmamente ou discutem? Estabelecem um contacto físico harmonioso ou agridem-se mutuamente?
Apercebe-se igualmente da ( in ) existência de hábitos de leitura, do ( des ) respeito pela natureza e pelos animais, da ( in ) coerência do procedimento dos pais, da (in ) tolerância para com os outros, da ( des ) promoção da saúde, da forma como gerem o dinheiro, do ( in ) cumprimento das responsabilidades que assumem, do ( des ) interesse em participar em projectos para o bem da sociedade.
É através dos comportamentos, atitudes e conhecimentos que a família transmite no lar e da complexa teia de relações estabelecida com os seus membros e com a sociedade em geral, que a criança aprende o significado das regras e das leis da sociedade.
Deste modo, é impensável que os pais negligenciem o seu papel de educadores, sendo aconselhável a criação de um clima de segurança e serenidade, onde haja lugar para a expressão de afectos, sentimentos e ideias, transmissão de valores fundamentais, promoção da saúde, aprendizagem de normas e padrões da sociedade, exercício dos deveres e direitos, entre outros.
Para tal, é necessário que a família se auto discipline no sentido de encontrar tempo para viver em comunhão. E, neste âmbito, vale mais a qualidade desses espaços de convivência e diálogo do que propriamente a quantidade.
Qualidade de tempo é tirar meia hora por dia para ESTAR com a criança, brincar com ela, contar-lhe uma história, sem se preocupar com o jantar para preparar, a roupa para passar e a casa para arrumar. É ESTAR DE CORPO E ALMA com a criança, ENTREGAR-SE a ela durante esse tempo de qualidade.
Apercebe-se igualmente da ( in ) existência de hábitos de leitura, do ( des ) respeito pela natureza e pelos animais, da ( in ) coerência do procedimento dos pais, da (in ) tolerância para com os outros, da ( des ) promoção da saúde, da forma como gerem o dinheiro, do ( in ) cumprimento das responsabilidades que assumem, do ( des ) interesse em participar em projectos para o bem da sociedade.
É através dos comportamentos, atitudes e conhecimentos que a família transmite no lar e da complexa teia de relações estabelecida com os seus membros e com a sociedade em geral, que a criança aprende o significado das regras e das leis da sociedade.
Deste modo, é impensável que os pais negligenciem o seu papel de educadores, sendo aconselhável a criação de um clima de segurança e serenidade, onde haja lugar para a expressão de afectos, sentimentos e ideias, transmissão de valores fundamentais, promoção da saúde, aprendizagem de normas e padrões da sociedade, exercício dos deveres e direitos, entre outros.
Para tal, é necessário que a família se auto discipline no sentido de encontrar tempo para viver em comunhão. E, neste âmbito, vale mais a qualidade desses espaços de convivência e diálogo do que propriamente a quantidade.
Qualidade de tempo é tirar meia hora por dia para ESTAR com a criança, brincar com ela, contar-lhe uma história, sem se preocupar com o jantar para preparar, a roupa para passar e a casa para arrumar. É ESTAR DE CORPO E ALMA com a criança, ENTREGAR-SE a ela durante esse tempo de qualidade.
...
...
E por que no dia 15 de Maio se comemora o Dia Internacional da Família, vamos parar um pouco para pensar nisto!
...
____________________________________ Vânia Coimbra
2 comentários:
Excelente artigo enf. Vânia! Sei que aguarda a todo o momento a chegado do seu 2º filhote. mas continua atenta às necessidades dos outros.
Obrigada!
Desejo que tenha uma horinha pequenina e que corra tudo bem!
Beijinhos.
Carolina
Olá, parabéns pelo blog e pelo texto magnifico!!!
Enviar um comentário